Nas notas para o seu primeiro desfile como diretor criativo da Hugo by Hugo Boss, Bruno Pieters mostrou que tem incorporado o espírito da história da arte alemã. O que veio à mente mais imediatamente foi a cultura pop da Alemanha, ou pelo menos a visão americana que se tem dela.No bloco que deu o chute inicial, o desfile foi embalado por Pachelbel Canon em D adaptada à versão colossal da casa. Os primeiros modelos vieram com os cabelos severamente divididos e completamente pretos e os ternos arquiteturalmente construídos, sem contar os óculos de sol circulares, acrescentaram uma perfeição uniforme ao vigésimo primeiro século modernista/niilista alemão.A passagem negra foi seguida por uma exibição vertiginosa de padronagens, cada variação virtualmente concebível de preto e branco foi representada. Padrões gráficos de preto no branco foram seguidos pelo mesmo efeito na versão branco no preto, sucedido por um formato grande de espinha de peixe, que antecedeu variantes que misturavam e combinavam todas as formas de preto e branco para criar um efeito que quase embaçou os olhos. Em outra parte, um hábil jogo de proporções e arte retrô era aparente; apimentadas do começo ao fim, eram peças altamente agradáveis, como as calças lápis com cintura amarrada, ou um trench preto de cashmere que brilhava virtualmente. E apenas quando a paleta bicolor começou a ficar opressiva, veio uma sobrecasaca em tom de bege sobreposto a uma blusa de malha com gola olímpica vermelha, seguida por um look nos mesmos padrões, mas com um blazer, ambos chocando na sua simplicidade a tempestade visual de Pieters.
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