segunda-feira, 28 de setembro de 2009

BALANÇÃO LONDON FW: Saiba o que rolou e o que não rolou na temporada de moda inglesa.

VERÃO 2010 - Na estação em que comemorou seus 25 anos, a London Fashion Week foi uma montanha-russa entre elogios e chochos da crítica especializada.





Entre os mais elogiados, marcas grandes, como a Burberry, que desfilou no último dia do evento. Os novíssimos londrinos, em sua grande maioria, desagradaram, com muito hype e pouca inovação.

Confira a seguir e no álbum um rápido balanço do que rolou (ou não) na tempoada de moda inglesa. 24.09 2009 (LA)


BURBERRY PRORSUM - A marca, que voltou ao país de origem depois de um tempo desfilando em Milão, mostrou um desfile impecável e foi o destaque da semana, segundo os críticos. Christopher Bailey ciou uma coleção jovem, repaginou o clássico trench-coat Burberry em tons pastel e com ombros mais estruturados, trabalhando elementos militares. Foi uma apresentação luxuosa, com peças em gabardine prateado, e ao mesmo tempo suave.

VIVIENNE WESTWOOD RED LABEL - Uma típica festa num jardim dos anos 40, com vestidos com estampas de tulipas e bolinhas, silhueta marcada e alfaiataria em vários looks, como nos ótimos casacos brocados. Assimetrias, listras, shorts fraldão e calças de cintura alta completam o verão da dame Westwood. Ainda na passarela, as Melissas Rocking Horse Wing, que devem chegar à Galeria Melissa perto do Natal.

LUELLA - A primavera da marca vem bem anos 60, girlie, com vestidos com anquinhas, peças bem estruturadas e a paleta de cores com verde-limão, vermelho, azul-petróleo e nude.

CHRISTOPHER KANE - A inspiração que misturou a ex-primeira dama dos EUA, Nancy Reagan, com "Lolita" e um documentário sobre o trágico suicídio em massa o "massacre de Jonestown" não agradou aos críticos, que consideraram um desfile fraco, sem inovações. O estilista flertou com a inocência em cores suaves e vestidos fluidos e um lado mais sensual e perturbado com transparências, fendas e sutiãs estruturados.

MARIOS SCHWAB - Tendo como intuito mostrar um novo estilo bohemian, inverso ao que já fez em outras coleções com seus vestidos curtos e justos, o estilista mesclou o universo dos ternos e da alfaiataria, com saias e tecidos leves.


HOUSE OF HOLLAND - Transparências, silhueta seca e cores fortes remetendo aos anos 80 foi o que mais se viu na passarela de Henry Holland,outro nome da nova geração que desagradou aos críticos com poucas inovações.

ISSA - Os paraísos tropicais, incluindo as florestas, serviram de eferência para a colorida coleção apresentada pela brasileira Daniela Helayel, que mostrou peças com estampas de formigas, antúrios e flores cobertas de lantejoula.

MATTHEW WILLIAMSON - O estilista voltou à semana de Londres para o aniversário o 25º aniversário do evento e mostrou amadurecimento com a utilização do couro em vestidos de linho, silhuetas secas, calças skinny e tons fluo nas camisas transparentes.

BASSO & BROOKE - A marca, formada pelo brasileiro Bruno Basso e pelo inglês Christopher Brooke, se jogou no neopop imprimindo animadas estampas vindas da obra de Jeff Koons em sua alfaiataria. Como novidade e contraponto, looks em p&b, aparentemente inspirados nas imagens de Herb Ritts.

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